quinta-feira, 15 de abril de 2010

domingo, 4 de abril de 2010

Vivo dentro de uma gaiola de porta aberta. Como um periquito com medo de por a mesa ou um gato com medo de fazer o jantar. Para além dessa gaiola não há nada ou nada que é tudo. Há uma rua como a da tabacaria. Há ruas... e um ar que circula, circula pela girândola gravitacional dos planetas ou pela rápida movimentação das vidas tão atarefadas das pessoas. E o periquito fica lá dentro a respirar esse ar de vida ou a viver essa vida de ar. A respirar o medo da vida!