sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Ser...





Quando eramos pequenos o mundo parecia maior. As distâncias eram maiores, o mar não tinha fim e para lá de todas as terras que compreendíamos existia o vazio! Tudo era grande, até brincar… era viver em grande. Nem pensávamos no global, apenas existia o nosso mundo: aquele pequeno mundo gigante que nos rodeava. Cada momento diferente era um mundo ou vida nova. Nesse pequeno mundo existia tudo e tudo o que existia era pura imaginação. Pureza. A ingenuidade e inocência no extremo da verdade.


Tanta verdade.


É estúpido hoje querer ser actor. Apenas quero ser criança para acreditar piamente na verdade de cada mundo imaginado.




foto: Praia das Maçãs, 11 de setembro 2008

3 comentários:

Ágnes disse...

É bom poder brincar ao faz de conta até sermos velhinhos. é bom viver os mundos todos que de outra forma não viveríamos. Há uma certa perversão nesta coisa de querermos ser actores, acho que sim, que há. Mas acima de tudo, quando já formos mesmo grandes e crescidos vamos poder ser muito mais coisas do que nós próprios e só por isso valerá a pena.

O que é que queres ser quando fores grande?

Anónimo disse...

...ou talvez sermos nós próprios, só. Seja em palco, nas pegadas de areia da praia, ou numa lojinha de botões. Quando a criança era criança, queria só ser criança como ela.

Anónimo disse...

Se um actor não for uma criança, de que vale?